Quero deixar bem claro que não sou humorista, nem atriz nem palhaça por profissão, apesar de querer muito me centrar neste ramo que me segue a exatos 23 anos. Ser palhaça de um mundo capitalista e sisudo.
Sempre que um jornalista entrevista uma celebridade gringa ou um turista, vem aquele comentário: “Gostamos do Brasil porque o povo brasileiro é alegre, acolhedor, enfim, somos referência de bundas dançantes, digo, de sorrisos largos. (De bundas também)
Mas o que vemos na prática, não é nada disso. Somos sorridentes com os de fora e damos cacetadas nos de dentro. Quando surge uma piada ou sátira nova na mídia, a primeira reação quando o satirizado se sente atacado é censurar. Ué, é impressão minha ou fomos destacados por termos senso de humor¿
Eu mesmo gosto de fazer piadas, mas infelizmente censurava minha voz diante de alguns temas, pessoas e assuntos. Hoje em dia não mais, acabei descobrindo que rir da vida é maravilhoso e deleitante! Você já experimentou pegar um assunto chato, quadrado ou censurado e fazer uma ‘tirácia’ em cima dele¿ Não! Num sabe o que está perdendo.
Passeando pela web, qualquer cidadão pode verificar as denominadas piadas de humor negro. Isso nada mais é do que piadas de mal gosto onde se utiliza situações politicamente incorretas. Se alguém me conta uma piada de gordo, eu não reclamo, afinal sou gordinha mesmo. Agora, se fazem piadas de afro-ascendentes, deficientes ou qualquer etnia, é considerado humor negro. Desculpem a ignorância, mas não devemos nos aceitar¿ Eu sei, sei, fazer chacota com o problema dos outros não é legal, mas poxa, custa rir¿¿ A vida já é tão desesperadora, tirar uns 5 minutinhos pra rir é bom demais!!
Enfim, vamos rir, porque em matéria de choro, os corinthianos já são PHD.
Até o próximo capítulo!