O cenário jornalístico está recheado desde o início (e término) da Copa do Mundo. Muitos assuntos foram posto de lado para colocar em foco esse grande evento mundial, mas infelizmente, com o término vieram à tona casos horrendos e sangrentos que estampam as capas de jornais e deixam a sociedade boquiaberta.
Primeiro caso, a advogada Mércia Nakashima. Um crime nada perfeito que tirou a vida de uma bela e jovem advogada, com uma carreira promissora e uma vida inteira pela frente. Mércia namorava o ex- policial e também advogado, Mizael Bispo, que até então é o principal acusado pela morte da moça. Mizael luta e reluta dizendo que não é o mandante do crime. Nem o executor. A advogada levou um tiro e seu carro foi jogado em uma represa, na cidade de Nazaré Paulista. Segundo o laudo do IML, a jovem morreu em decorrência de afogamento.
Segundo caso e o mais intrigante, Elisa Samúdio. A jovem atriz pornô (Não sei por que a mídia tem medo de acrescentar isso), teve um caso com o ex-goleiro e EX-ídolo do Flamengo, Bruno. Deste caso, ela admitiu ter engravidado e dado a luz a uma criança, de nome Bruninho. Não se sabe ao certo o porquê, mas a jovem desapareceu. Vários depoimentos foram recolhidos e o que acredita a polícia é que a jovem foi assassinada e partes de seu corpo foi jogado aos cães, em uma propriedade da cidade de Vespasiano, em Minas Gerais. O que os cães não comeram, foi concretado. Elisa continua desaparecida. Verdade ou não, é um crime nojento.
Dois casos que tomaram grande repercussão na mídia nacional e também internacional. Casos executados sem que as vítimas pudessem se defender. Crimes passionais que chocam e infelizmente, não param por aí, pois o Brasil descobre a cada minuto, namorados que espancam suas namoradas, maridos que seqüestram e matam suas esposas. Vários crimes. Várias impunidades e eu pergunto: O que falta pra sociedade perfeita? Falta mais segurança, educação, questão de saúde? Difícil responder.
Só posso afirmar que meu jornal está cada vez mais marrom, ou vermelho, de tão sangrento! Sim, é nojento.